quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sonho?

Sonhei com um rio/
calmo/
e uma velhota/
que queria em paz entrar no rio/
mas ninguém a deixava ir/
porque tinham medo que ela se afogasse/
ela fez várias tentativas/
e sempre alguém a impedia/
de lá entrar/
o corpo dela estava já muito velhinho/
e ela queria ir/
de repente todos se distraíram/
e ela foi/
devagar/
sem ninguém notar/
a sorrir/
a descer cada vez mais/
a deixar de se ver/
e quando entrou no rio/
completamente/
transformou-se num morcego/
e voou/
o morcego era lindo/
passou por mim/
ia a sorrir/
ela só queria ir/
e não a deixavam/
ela tinha dores com aquele corpo/
e as pessoas egoístas não a deixavam ir/
porque gostavam dela/
porque precisavam dela/
dependiam de a ajudar/
dependiam da fragilidade dela/
para se sentirem fortes/
e ela só queria ir/
só queria não ter mais dores/

e foi... /voou/ e feliz.../ em paz

acordei a chorar ... e ouvi:

"Amor foi só um sonho"


Será?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

encontrei no moleskine I

"Não deixemos de juntar constantemente novos elementos ao nosso "tesouro". Para isso, investiguem sem cessar, recordações, literatura, a arte, as ciências, os museus, as viagens e contactem sobretudo com os outros"

Ostrovsky

"Em cada sábio há um tolo"

terça-feira, 27 de maio de 2008

Vale a pena? Cada um é que sabe... mas estou por aqui...

Quando alguém está triste ao teu lado, o que fazer?
A primeira opção é fazer, dizer, agir, mostrar que as coisas não têm de ser assim, que a vida não tem de ser assim, triste. Que o tempo que passas triste é tempo que não vives... enfim, todas as teorias que tu dirias se visses alguém triste, toda a energia que darias a alguém que gostas, se o/a visses triste.
Tentas. Voltas a tentar. Dás. Dás-te. Entregas-te.
Mas há um momento em que pensas... Não posso. Não dá. A tristeza é tão forte que não vai lá assim. A tristeza só sobrevive se a alimentar-mos. E às vezes essa tristeza pega-se a quem quer ajudar. A tristeza só se cura quando se vir sozinha, quando o hospedeiro da tristeza perceber que ela não lhe serve de nada. Que o bloqueia, que o deixa sem acção, que o deixa sem saber agir, que o deixa prostrado.
E o tempo passa... E as pessoas passam... E a vida passa... e depois olhas para trás e pensas:
O que é que eu fiz? Onde é que errei? Onde é que falhei? Pois é... a verdade é que não sabemos, porque não somos nós que mandamos nesses momentos. É ela...
A tristeza... que nos absorve a energia. Que nos suga... E nós deixamos, parece que ela passa a ser a nossa razão de viver... Mas não é. Garanto-te que não é. Um dia que eu esteja triste, espero ter-te por perto para me leres o que acabo de escrever.

um beijo na testa.

2 histórias...

Durante uma caminhada nocturna numa fase de paixão da minha vida, enganamos-nos no caminho. Ele tinha o mapa. Ele tinha a lanterna. Ele conhecia o caminho. Ele não reconheceu aquela parte do caminho.
Eu disse, vamos na mesma por ai.
Ele disse não, não dá para passar e o trilho não é este.
Eu ripostei, vamos tentar, e ele deixou-me ir...
Fui... arranhei-me... não consegui passar...
Voltei...
E quando voltei ele sorriu, não gozou, sorriu, e perguntou: - agora podemos ir por ali?
Eu respondi que sim.
Voltamos atrás, reencontramos o trilho... e seguimos debaixo de uma lua maravilhosa... e cheios de amor, desfrutamos aquele momento.


Num centro comercial, na zona das comidas, estava uma placa ao longe que dizia algo como:
"2008, estamos em remodelações para...."
Esforçei os olhos. Não consegui ler o resto. Voltei a tentar. Desisti, comi o meu almoço. Olhei para o lado e o que vejo mesmo junto a mim?
Uma placa igual àquela que eu tentei ler e não consegui.
Estava ali a minha placa, estava ali o que eu queria. Estava ali o que eu precisava. E eu à procura lá longe.

Há...

"Há o tempo do desabrochar, o tempo de usufruir do sol, o tempo do definhar e o tempo de morrer para nascer de novo."

Gato amigo

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Caminho...

Cada um tem o seu.... É bom reencontrar amigos e perceber que estão lá... e que nós também estamos...


" Adorei rever-te (...) Vais no teu caminho como eu vou no meu e não conseguimos ver o final, ninguém consegue..."

Adoro-te até ao infinito e mais além (Toy Story)"



domingo, 25 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Quantos poetas tiveram oportunidade de dizer directamente às suas musas o que elas significam para eles?

O que eu mais amo nos passarinhos é vê-los voar...
Vai e volta...
Sabes que tens um ninho...
A gotinha também tem o seu ciclo...
Volta sempre à sua nuvem...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

"Paque tanto preocupacao"

Paque tanto preocupacao
Si mi nada um ca tem
Mi nada um ca tem
Paque tenta maguam
A mi e pobre
E comfortado
Ca mal tadjado
Ca malcriado
Cham comforta
Cu nha probresa
Pamo mi nada
Um ca tem
Mi nada um ca tem
Paque tenta maguam
Paque tenta odiam
Paque tanto odio
Si mi nada
Um ca tem
Mi nada um ca tem
Paque trata odiam
Mi jam ca cre
Vive nes mundo
Tudo gente cre
So magua alguem
Um cre
Vive na paz di Deus
E tudo qu'um cre
Vive na paz di Deus

Espelhas-me... e fazes-me pensar e agir

Qual é a parte de nós que vive o presente?
Porque é que imaginamos tanto como teria sido se... o que teria acontecido se tivéssemos agido de outra forma? Não agimos pronto. Não fizemos pronto. De que nos serve lamentar? Serve para continuar a passar ao lado do que nos está a acontecer, de tudo o que se passa à nossa volta, fechados num acontecimento passado.
A vida dá tantas voltas... em conversa com um amigo especial ontem, ao dar-lhes os parabéns atrasados, ele disse-me:
-"Pois é, já dei 33 voltas ao Sol".
E tanto que se viveu nessas 33 voltas, tanto se passou, tanto nasceu, tanto cresceu, tanto morreu e tanto que ainda está por vir, que se não estivermos atentos, disponíveis e presentes não vamos ver... não vamos sentir. E vamos novamente lamentar-nos por não agido como deveríamos.

Aluno diz- Professora enganei-me :( :( sou mesmo burro, não consigo fazer isto, não percebo nada desta matéria.

Professora - Sabes porque é que inventaram as borrachas?

Aluno - Não

Professora - Para podermos apagar e fazer de novo.

Na vida não há borrachas, mas há uma almofada onde se encosta a cabeça e há a possibilidade de começar tudo de novo ao acordar no dia seguinte.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Tá?

"Os valores devem ser estruturantes mas não extremistas"

by Ta, na Vivmar

sexta-feira, 16 de maio de 2008

ó subalimentados do sonho! a poesia é para comer

Hoje chorava contigo... Não de tristeza nem de perda, chorava de saudade, apertava-te de saudades que tenho tuas... chorava de dor de cabeça, de cansaço de achar que tudo está bem, de lutar... vou continuar a lutar, mas hoje precisava de um abraço daqueles de não desistas, daqueles de eu estou aqui. Nestes momentos lá vem a paz que o meu avô me dava, lá vem aquele choro de criança perdida, aquele choro de criança a quem chamaram para ir dormir, choro da birra de sono... de:

- Não,ainda tenho uma coisa para acabar, o monstro da areia perdido ainda não foi ter com os pais, ainda não os encontrou, preciso de o ajudar...
- Deixa, amanhã ajudas o teu amigo!
- Mas não, ele não pode ficar lá fora ao frio? Posso trazê-lo para dentro de casa?
- Não, nem pensar, vais sujar tudo cá dentro.
- Mas ele tem fome e frio, eu prometo que ele não suja, ele porta-se bem, dorme na casa de banho.
- Nem pensar! Amanhã acabas a brincadeira!
- Não é brincadeira, amanhã pode ser tarde, não tens pena? Olha se fosse eu que não vos encontrasse? e os pais do Areias me deixassem na rua? ficavas contente? ficavas?

Enfim... Era eu...

E o meu pai dizia, - "lá está a defensora dos fracos e dos oprimidos"...E sorria...
E o meu avô, dizia - "que imaginação",
E a minha avó ria-se.

enfim...

Mas papel de mãe... às vezes é ingrato, trazer-nos à terra, à realidade...


Sabes a aflição que temos quando um sonho está a correr lindamente e toca o despertador?
Ou a angústia de um pesadelo acordado no momento em que ias resolver a questão? É o que estou a sentir agora... misturado com uma sensação de paz, de serenidade, de cumplicidade, de energia... mas o choro está lá... de panela cheia pronta a derramar...

Mas é assim, quando deixamos de ser pequenos, o papel de mãe temos de nós próprios vigiar, controlar o sonho, permeá-lo à realidade, ou vice versa... Gosto de viver no sonho, às vezes penso se não devia... mas é tão bom entregarmo-nos ao Amor... que outro sentido tem a vida?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O que eu procuro?

Encontra na vida alguém com quem possas conversar, alguém que se ria do mesmo que tu, alguém se ria contigo, de ti, dele próprio e não dos outros. Alguém que chore contigo, alguém com quem tu chores. Alguém que te aperte a mão quando tens medo e queira a tua quando tem medo. Alguém que te aperte a mão naquele momento... Alguém que te olhe nos olhos. Alguém com quem converses de tudo. Alguém que ande descalço e despido contigo pela casa. Alguém que goste de aprender, alguém que te ensine coisas.

If I was a book I know you'd read me every night



If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a river I would swim you,
If you're a house I would live in you all my days.
If you're a preacher I'd begin to change my ways.



Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.


If I was in jail I know you'd spring me
If I was a telephone you'd ring me all day long
If was in pain I know you'd sing me soothing songs.

Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.

If I was hungry you would feed me
If I was in darkness you would lead me to the light
If I was a book I know you'd read me every night

If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a sailboat I would sail you to the shore

Katie Melua

I have got you... under my skin

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Vanessa da Mata - Bem da Vida

Viva a felicidade
Abolindo quase toda a maldade
Como se o amor trouxesse o gozo da infância
Bem que volta à inocência
Bem de ter carinho e delicadeza
Viva o que nos torna o bem maior da natureza!
Eu era sem primavera
Dessas que o ano não principia
Poesia não me dizia
Ternura em mim não havia
Faltava encanto na melodia
Não parava uma saudade
Velha de pouca idade
Ia vivendo a necessidade

Sonho de uma vida realizada... o meu Santo Graal...

Para atravessar contigo o deserto do mundo

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello Breyner

O teu rosto

É o teu rosto ainda que eu procuro
Através do terror e da distância
Para a reconstrução de um mundo puro.

Sophia de Mello Breyner

We will always have...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Os outros em nós...

"Não podemos ficar dependentes das pessoas que amamos para sentirmos as emoções que a sua presença nos causou em certos momentos,
mesmo quando elas não estão, temos de encontrar dentro de nós o pedaço delas que nos torna
felizes."

Saudades do meu avô... saudades não é estar longe é já ter estado perto... saudades tuas também... saudades de quem me preenche o coração... às vezes tambem tenho saudades minhas...

Desenhas os risos de um novo medo... Como será o amanhã?

Por uma noite

Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés com as mãos
Do toque nasce a nossa ilusão
Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angústia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos

Sem saber
Se é por uma noite

Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã?
Foi um sonho real
Por uma noite


Letra: Klepth


Já sei do que tenho saudades...

Todos os instantes passados contigo fazem desaparecer tudo o resto, mas não de uma forma alucinada, não de uma forma de alheamento do mundo, mas de uma forma mágica em que tudo à nossa volta parece mudar de cor, parece parar... lembro o relógio bom...
"tinha o costume de se adiantar quando havia desgraça cá em casa, tal qual como se quisesse que os tempos maus passassem depressa. Para nosso bem, claro! E quando estávamos felizes punha-se a atrasar-se para nos deixar gozar a felicidade mais tempo... Era um relógio bom! Mas também tínhamos um que era mau... Agora está na cozinha. É bem feito(...)".
Depois destes momentos coloridos, perfumados, intensos a retoma da realidade pode ser muito dura, é muito dura, é muito assustador o constatar que não se sabe se se vai ter oportunidade na vida de voltar a ver aquelas cores, aquele cheiro, aquelas texturas... É aqui que temos de ligar o botão 23/32 ou seja, virar a história ao contrário e pensar, que privilégio, que privilegiada sou por ter tido direito a sentir o que senti... Ninguém nunca pode roubar-me aquela memória, aquela sensação, aquele momento que dinheiro nenhum paga, que palavras nenhumas estragam, que pessoas nenhumas envenenam...
Chorar, gritar por dentro e perguntar porque? porque? dói que só quem passa pode saber, mas é uma dor que roça no prazer máximo da vida, no facto de estar viva.
Mas tu perguntas, porque me dão um doce se logo a seguir mo tiram? Não é justo, não comi até ao fim, quero mais, fiquei viciada... o que tenho de fazer para provar mais?
Isto se pensarmos que alguém ou algo comanda a tua vida... se algo mais forte do que tu brinca contigo.

Imagino "Deus" como uma criança que brinca com os legos, com os playmobil"es" com os pin e pons...

enfim... pois que sim, que tenho saudades de ver "aquela" cor... mas pronto... mostra que é bom vermos de vez em quando o black and white e por vezes em sépia, para darmos valor às cores pastel do mais belo por do sol...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Manda a tristeza para lá... Simone canta Martinho

Questiono-me...

Questiono-me, porque andamos sempre com medo do que os outros pensam de nós?
Porque é que não sabemos disfrutar aquilo que temos?
Porque é que só queremos aquilo que não temos?
Somos uns eternos insatisfeitos?
Onde queremos chegar?
Que fazemos aqui?

"Foi sem mais nem menos
Que um dia selei a 125 Azul
Foi sem mais nem menos
Que me deu para arrancar
Sem destino nenhum.

Foi sem graça nem pensando
Na desgraça que entrei pelo calor
Sem pendura que a vida já me foi dura
Para insistir na companhia.

O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem
À entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta nem sei mesmo
Se Lisboa não partiu para parte incerta.

Viva o espaço que me fica pela frente
E não me deixa recuar
Sem paredes sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar.

Talvez, um dia me encontre.
Sim, talvez me encontre.

Curiosamente, dou por mim pensando
Onde isto tudo me vai levar
De uma forma ou de outra há-de haver
Uma hora para a vontade de parar

Só que à frente o bailado do calor
Vai-me arrastando para o vazio
E com o ar na cara vou sentindo
Desafios que nunca ninguém sentiu.

Entre as dúvidas do que sou
E onde quero chegar
Um ponto preto quebra-me
A solidão no olhar.

Será que existe em mim
Um passaporte para sonhar
E a fúria de viver
É a mesma fúria de acabar.

Foi sem mais nem menos
Que selei a 125 Azul
Foi sem mais nem menos
Que partiu sem destino nenhum

Foi com esperança
Sem ligar muita importância
Aquilo que a vida quer
Foi com força acabar por se encontrar
Naquilo que ninguém quer.

Mas Deus leva os que quer
Só Deus tem os que ama.

sábado, 10 de maio de 2008

Gost' ti

Intriga-me... diz-se que para criar é preciso sofrer, é preciso doer, doer por dentro, para fazer cair a capa de forteleza e chegar ao fundo das nossas emoções.
Temos tanto medo do que possam pensar por dizermos "Gost' de ti", que muitas vezes não o fazemos, fica cá dentro, fica apertadinho.
Mas se pensassemos no quão bom é ouvir isso daquela pessoa, não hesitariamos em fazê-lo, e das mais variadas maneiras de forma a que nunca acabassem as palavras que descrevessem o que sentimos...

Então deve ser isso..

Deve ser isso que dá origem às obras primas de literatura... a angústia de não conseguir descrever com palavras o que sentimos... o medo de não sermos compreendidos... E quando as palavras não chegam surgem as todas as outras formas comunicação, visual, fisica, metafisica... Arte enfim...


enfim, ouçam este menino... que de certo sabe o que é doer por dentro...


sexta-feira, 9 de maio de 2008

"O amor é como um raio galopando em desafio, abre fendas, corre vales revolta as águas dos rios"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Li algures numa nuvem amiga e gostei...

"Se o coração pensasse, parava"


Fernando Pessoa

Uma flor...

Uma flor..
Que eu colhi...
Só a pensar em ti...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Para ficar registado

Uma grande frase que quero partilhar, que ouvi do meu primo e que concordo plenamente:

"Se os outros meninos ganharam a corrida, não é porque são melhores, é porque treinaram mais"

Beijinho ao Mojojo... ao homem larva... ao capitão vil... ao Volverine... ao Hulk... ao Pedro e ao Alexandre e aos meus madraços preferidos...

Grandes dias estes... obrigada mais uma vez...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Smile!

Caminhando,caminhando, faremos nós mais que isto? viveremos nós mais do que caminhar, do que simplesmente viver? Um dia perguntei a alguém muito especial...
- O que andamos aqui a fazer?
- A viver Casquinho, a viver!!!

Caminhos




Caminhando pela Bélgica, Hasselt para ser mais precisa. Realmente sair de Portugal faz-nos pensar, faz-nos reflectir, faz-nos viver e ver a vida de outra forma. Não vale a pena andarmos ansiosos, não vale a pena andarmos tristes, não vale a pena andarmos zangados. Não se resolve nada assim e por aqui é só uma passagem, acreditem... lutem por aquilo que vos faz sorrir, eu descobri umas coisas, nomeadamente o valor das crianças... sempre gostei muito, mas as crianças são sem dúvida uma lição de vida, obrigada aos primos e ao mano pequeno por estes dias de aprendizagem... e aos primos grandes também... Para além das provas de chocolate, de cerveja, de queijo... de gargalhadas, de momentos de bem estar, de descontracção e de imposição de limites... só podemos ser descontraidos se tivermos limites. Beijos aos primos. Dias fantásticos, tanto os de Amesterdão como os da Bélgica.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um conselho que tb tento seguir...

Estava no Hard Rock Cafe,
(vão dizer, o que ela faz para dizer que foi ao Hard Rock)
e a música que me ajudou a passar o tempo de espera pela comida
(que por sinal MUITO BOA, cara mas excelente)
foi...
(E sim eu fui porque era perto do Hostel, e claro está assumo que tinha IMEEEENSA curiosidade... sá assim posso dizer se gosto ou não... provando... nem sempre se pode fazer isto e por vezes decidimos sem provar... )
Enfim...
A música, a música...

"it's time like this, you learn to live again, it's time like this you learn to love again..." la la la la

Love and live everything you want to... e o meu conselho para quem o quiser aceitar...

Amesterdão

A minha estadia em Amesterdão tem sido extraordinária, passando por momentos de aflição de não entender a língua, de não saber onde fica nada, parte que foi realmente de quem estava meio perdida, mas sempre calma, ou pelo menos tentava estar calma... Depois de encontrar o hostel, descansei um pouco, larguei o saco que no ínicio da viagem parecia muito leve, agora já pesava uns bons 110 kilos... ah ah.
Adormeci um pouquinho e depois vamos lá então para a festa rija da Rainha...
The Queen's Day.
Com a minha curiosidade alternada por momentos de vergonha, mas como estava sozinha e não podia ter vergonha, comecei a perguntar o que estávamos a celebrar, e por mais estranho que vos possa parecer, NINGUÉM SABIA!!! E eu que queria ir dar os parabéns à senhora... mas não, mostra que é uma festa SÓ, apenas uma FESTA, para quê complicar.
Quando se viaja sozinha, acabamos por estar bem mais atentos a tudo, o instinto de sobrevivência fica mais alerta, e ao mesmo tempo temos a possibilidade de disfrutar mais em pleno as nossas decisões... (mas não será propriamente a minha opção de vida em viagens, creio que farei mais algumas assim, mas não parece que todas). Passo a explicar porquê.
Nas fotos ou fico eu ou a paisagem... eh eh.
Não temos com quem conversar no momento sobre as aventuras que passamos.
Se nos faltar dinheiro ficamos mesmo à rasca.
Temos saudadinhas especiais... umas que não pensámos vir a ter... esta parte tem uma parte boa... (particularmente boa).
Mas existe uma enorme vantagem, conhecemos imensa gente, mas acreditem, NENHUM HOLANDÊS, mexicanos, suecos, italianos, etiopia, colombia... mas nada de holandeses, nâo havia cá nenhum, então e por acaso esta terra se chama Holanda?
Mais coisas... gostei do museu do Van Gogh que recomendo, gostei de saber que quando ele esteve internado (por autorecriação) copiou quadros de outros grandes pintores, que estavam a preto e branco, e o Vicent fê-los a cores, ele dizia que apenas os tinha traduzido para a língua das cores, achei o maximo a ideia/conceito de tradução.
Outro museu que recomendo vivamente, especialmente a quem leu o livro, é o museu da Anne Frank, eu li o livro quando tinha 12 anos e é uma história que me acompanha desde essa altura. Sentem-se as energias de quem ali viveu, o sofrimento que eles passaram, acreditem que só não chorei pois nao tinha com quem partilhar as lágrimas. É muito forte.
E mais aventuras em 2 dias por esta capital, que é muito romantica, se puderem vir acompanhados, venham... recomendo.
Ainda não tenho as fotos "reveladas" mas assim que tiver mostro-as.