quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Amor

"O ser humano é mesmo um bichinho triste às vezes
qualquer animal
quando está na presença de outro que gosta, diverte-se, brinca, corre, salta,
e quando já fez isso tudo vai embora e pronto
sem peso
e depois recomeça
encontra outro bicho e volta a fazer tudo sem medo
e torna a ir embora e pronto sem peso
o ser humano é burro
acha que amar é cortar os pulsos e carregar um peso nas costas
Se levas a mala cheia de pedras depressa te cansarás"

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O retorno de Saturno - 28 anos

Márcia Mattos - Astróloga

Entre os 28 e 30 anos de idade, ocorre o primeiro retorno de Saturno, ou seja, o planeta em trânsito se posicionará no mesmo local em que ele estava no momento de nascimento da pessoa e iniciará uma nova volta em torno do zodíaco.Novamente, como em todo trânsito de Saturno, ocorre um doloroso rito de passagem, envolvendo responsabilidades, desta vez maiores do que nunca. A partir deste período, muitas coisas que antes eram parte de uma gama de opções se tornam definitivas. É o momento de determinar o que vai dar impulso aos próximos 28 anos e tudo o que é decidido tem sua repercussão e conseqüência. Este período representa também o fechamento sobre todo o passado de dependência familiar, uma liberação final de tudo que ligava às servidões da infância e da adolescência, uma aquisição definitiva de autonomia. É o ponto final do caminho de relaxamento de responsabilidades dos pais sobre os filhos.Aos 28 anos, as pessoas começam a se preparar para inverter os papéis. Nesta época, surge a necessidade crescente de se fundar um lar, ter filhos, educá-los e progredir profissionalmente. É a chegada definitiva da certeza da sua responsabilidade em relação aos outros, em que se procura gerar confiança em que os cerca e se começa a pensar seriamente no futuro. É o primeiro contato com a sensação de que o tempo passa e que a velhice não tarda a chegar, por isso a intensificação das cobranças internas. Não é mais tempo para ilusões e sim para definições.Nesta época, as pessoas começam a adquirir um senso de responsabilidade não apenas para si próprios, mas também para aqueles que o cercam. Começa-se a perceber que as suas decisões terão influência na vida daqueles que amam. Agora, e cada vez mais, são os pais que passam a ser seus dependentes, o que aguça o sentido de cumprir sem falhas a sua missão, que é uma tarefa solitária e de extrema importância para toda a família. Mas, ao mesmo tempo, Saturno que é sempre associado a processos de diferenciação, individualização e separatividade, leva os indivíduos a procurarem dar a seus filhos uma educação diferente da que receberam. Paradoxalmente, com a nova aproximação dos pais, as pessoas se deparam tomando decisões surpreendentemente parecidas às deles. Nessa época, as pessoas que ainda não se definiram na vida passam a se sentir muito angustiadas, porque o fantasma do fracasso começa a ameaçar. Freqüentemente, aos 28 anos as pessoas retomam os estudos, procuram caminhos profissionais definitivos e não mais bicos e trabalhos esporádicos. A crise provocada por Saturno sempre é complicada, já que mexe com assuntos como o tempo e a idade, fracasso, frustração ou sucesso. Todos estes aspectos são muito angustiantes porque abalam a auto estima de cada um.

O ciclo dos 28 anos de Saturno é completado quando se pode tomar nas mãos com segurança as rédeas e o controle da própria existência. Desligar-se do passado para apenas conservar dele as bases mais sólidas sobre as quais deve ser projetado e construído o futuro.

Mas qual é o drama?

Em conversa com uma amiga sobre os últimos casos amorosos, meus e outros que temos assitido assaltou-me uma questão:
"Porque é que as pessoas não assumem de uma vez que andam carentes?"
Andamos todos carentes, todos precisamos de mimos, todos precisamos de beijos, da sensação do toque. Não sei se de amor, ou pelo menos o Amor para mim tem de ser construido, mas não damos tempo, queremos tudo de uma vez (e contra mim também falo). Temos de dar tempo, e temos de aceitar sem rancores, sem frustrações quando o que sentimos por alguém não é necessariamente amor, e quando o mesmo nos acontece a nós.
No entanto, faço um pedido, a quem eu gosto, a quem gosta de mim, a quem acompanha o blog, a que se identifica com os meus desabafos.
"Não desistam, não deixem de acreditar", "Não percam a capacidade de se surpreender" "Não percam a magia que tem uma paixão"
E o que faz perder isto é a ansiedade, é a expectativa, é o quero mais"
Let it flow. E ajudem os outros a fazer isso.
Mais um pedido, visto que amar nos deixa desprotegidos, não magoem quem vos ama, e vistam-lhes um "casaquinho" seja ele de que "marca" for. "Marca" corresponder ou "marca" respeitar e mostrar que deve seguir o caminho noutra direcção.
Mas amem... sem medo. É tão bom não é?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Agora uma musiquinha suave, doce e serenante




No woman no cry
No woman no cry
No woman no cry
No woman no cry

say, say,
Say I remember when we used to sit
In a government yard in Trenchtown
Observing the hypocrites
As they would mingle with the good people we meet
Good friends we have
Oh, good friends we lost
Along the way
In this great future,
You can't forget your past
So dry your tears, I seh

No woman no cry
No woman no cry
Little darling, don't shed no tears
No woman no cry

Say, Say
Said I remember when we use to sit
In the government yard in Trenchtown
And then Georgie would make the fire lights
I seh, log would burnin' through the nights
Then we would cook cornmeal porridge
Of which I'll share with you
My feet is my only carriage
And so I've got to push on through,
Oh, while I'm gone

Everything 's gonna be alright
Everything 's gonna be alright

No woman no cry
No woman no cry

I say little darlin'
Don't shed no tears
No woman no cry

Pois é... (II) mais um desabafo.

Tenho a consciência tranquila, o coração sereno, mas hoje aprendi mais uma lição... A continuar a agir como sempre agi, a confiar só quando acho que o devo, felizmente tem sido a melhor opção.

"Só devemos ouvir o que e quando nos querem contar"

disse uma GRANDE AMIGA, e é para mim a definição de amizade, de respeito pelo espaço do próximo de quem dizemos ser amigos.

E das palavras aos actos vai uma grande diferença.

Temos de pensar mais antes de agir... temos de pensar mais antes de confiar... Mas confiar... eu acredito que ainda é possível confiar... mas devagar, cada vez mais devagar.

Partilho um ditado chinês, que comigo foi partilhado...

"Parece que andamos mais rápido se ao nosso lado alguém coxear".

Custa-me ver a vida assim, que por mim coxeava ao lado do coxo. eh eh. Mas nem toda a gente pensa assim...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Então?

Alguém me pergunta: "Então e já encontraste o teu caminho?"
Eu respondo: "Felizmente não"
Alguém: "Felizmente?"
Eu " Há dias em que acho que sim, outros dias em que sinto que não... mas o caminho encontra.se todos os dias, utopia dirão alguns, desequilibrio dirão outros, e os mais loucos como eu dirão, UAU vida, o presente"
Outro alguém amigo :"Isso só se diz no fim... se tivermos tempo, num último e esforçado fôlego"

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Desiluções? São resultado de Ilusões

Há alturas em que não quero mesmo ouvir ninguém... para me poder ouvir a mim. Para poder encontrar as respostas em mim. Porque eu sei que elas estão lá. E até sei quais são.
Odeio magoar as pessoas que gostam de mim e de quem eu gosto, mas a definição de gostar é um pouco isso, aceitar as diferenças.
Fazer os erros que temos de fazer, e aceitar os erros dos outros... será que os aceitamos?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

LIS- VAR-LIS



Fui e vim... A Varadero. Na noite anterior, quase nem dormi na expectativa, na incerteza do que como correria. De que tinha medo? Porque estaria tão ansiosa? A nossa mente é mesmo uma armadilha quando não a controlamos. Tive imensos telefonemas e mensagens a desejar tudo de bom, de despedida, fiquei super feliz, mas ainda me criou mais ansiedade, será que não volto? eh eh parvoíce.
Posso dizer-vos que o voo correu lindamente, embora tivessem sido 9h de viagem a trabalhar, mas é uma experiência inesquecível.
Uma descolagem perfeita, um voo pacifico embora estivesse a atravessar o Atlântico. Uma aterragem brutal que nem parecia que tinhamos aterrado.
À vinda num voo nocturno, houve alguns precalços, mas todos facilmente resoluveis. E nem vos conto, assisti a um trovoada vista de cima das nuvens, directamente do cockpit, LINDO LINDO. Com uns pilotos extraordinários a explicarem tudo o que iam fazendo.
Sinto que não tenho palavras suficientes para descrever.